segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Feliz Natal 2016

Feliz Natal 2016                               












Senhor,          
Eis-me aqui novamente neste Natal.         

O Universo comemora
Esta luz da Eterna Aurora
Que veio mostrar ao mundo
Que a paz, do amor profundo

Está no coração da gente,
Em saber ser consciente
Repartir com a humanidade
Esse sonho de igualdade,

Com coerência angelical
Como a paz que este Natal
Inspira em nossos corações
Sem orgulho, ou ambições.

Seja fruto da consciência
Essa sua benemerência
Para com o desvalido
Num óbolo despercebido

No conceito da verdade
O mandamento caridade
Transfigura o cidadão
Tanto mais que uma oração

Essa migalha de ternura
É uma estrela, em noite escura
Perfumando tua existência,
E dando à alma prudência.

Vamos lá, ó meu irmão
Que o mundo tem o condão
De promover esta mudança
Pra teres a bem-aventurança

- De Jesus o Salvador                            
Este será o dom maior
Da inteligência e do amor
Que vem de Deus, o Criador !


    Feliz Natal - 2016     e      
    Alvissareiros sucessos de
    Próspero Ano Novo – 2017
   
                                 
Com Amor e Carinho
do Autor:
      São Paulo, 21/09/2016 (data da criação)
      Armando A. C. Garcia
        
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O Poeta Pigmeu ! (Infantil)

O Poeta Pigmeu ! (Infantil)


Era uma vez um poeta
Pigmeu por natureza
Escrevia tão bonito
Que encantava a realeza

Um dia p’lo Rei foi chamado
Quis saber donde provinha
Seu lindo palavreado
Que, mesmo o Rei, não o tinha

-Respondeu-lhe: são as musas
Que o transportam do além
Achando as respostas escusas
O Rei, achou ser desdém

Mandou-o encarcerar
Pensando preso não usa
Com as musas conversar
E a escrever, ele se recusa...

Foi em vão. Logo em seguida
O Pigmeu escreveu
Poesia. O sopro da vida.
- Melhor entre terra e o céu!

São Paulo, 18/07/2008
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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Os Patinhos ...

Os Patinhos ...


A pata mãe extremada
Chocou enorme ninhada
Que o pato de bico amarelo
Defende com todo zelo

É grande a fila formada
Pelos pequenos patinhos
De trinta e um foi contada
Lindos e amarelinhos

Sua guarda é redobrada
O tempo todo pelo pai
Seguem a mãe na caminhada
E ele atento se algum cai

E de olho no gavião
Que ronda toda ninhada
Não se descuida... senão
A fileira é atacada

Um dia tinha uma cobra
Com o bote preparado
Atacou-a e ainda de sobra
Fez dela um ensopado !

São Paulo, 17/05/2009
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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O PALHAÇO !

O PALHAÇO !


Passou a vida encantando
Fingindo ter alegria
Às vezes estava chorando,
Sem borrar a fantasia !

Neste mundo, todos usamos
- Do palhaço a fantasia
A nós mesmos enganamos
Tamanha a hipocrisia


São Paulo, 27/11/2007
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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TELHADOS DE ZINCO (Infanto-Juvenil)

TELHADOS DE ZINCO  (Infanto-Juvenil)


Telhados de zinco
Perfurados de estrelas
Por onde passa o luar
O sol e a chuva

Telhado de zinco
Humilde tapera
Alegre favela
Onde o samba impera

Telhado de zinco
Teus furos são estrelas
Onde vejo o dia amanhecer
E à noite o seu esmorecer.

Telhados de zinco
Felicidade e afinco
No morro são residência
Da divina providência

Com piso de terra,
Cimento ou madeira
Fechados por latas
Tábuas de caixotes

Têm telas de palha
Num ou dois cômodos
As folhas de zinco
A porta sem trinco

Os antigos barracos
De estuque ou madeira
Cobertos de zinco
Deixaram saudade

Barracos mudaram
Hoje, de alvenaria
Telados de zinco
Que há pouco os cobria


São Paulo, 09/01/2006
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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CRIANÇA, TOMA CUIDADO (Infantil) (Com a Pedofilia)

CRIANÇA, TOMA CUIDADO (Infanto-Juvenil)
(Com a Pedofilia)

Criança, presta atenção
Naquilo que vou falar
Tem muito espertalhão
Querendo te abocanhar

É o lobo mau da historinha
Só que, em figura de gente
Criança, seja espertinha
Não sejas tão inocente

Criança, toma cuidado
De estranhos.Não aceites
Doces, bolacha ou salgados
O lobo, com esse deleites

Visa estraçalhar você.
Criança, toma cautela
O pedófilo é jacaré
Não quer que sejas donzela.

Nem um aperto de mão
Ou um elogio sequer
A sua má intenção
Está querendo esconder

Se pedófilo te abordar
Criança, toma juízo
Nem pares pra conversar
Que ele promete o paraíso

Chama a Polícia depressa
Antes que ele te faça mal
Brinquedos, são vil promessa
De uma troca desigual...

Se tu fores abordada,
Com proposta desonesta
Dá-lhe grande bofetada
E cospe na sua testa .

Aos Pais:

Quem ama toma cuidado
Com aquilo que o filho faz
Não deixe a vigília de lado
Às garras do satanás

Quem ama, toma cuidado
Alerte seu filho também
Não deixe que um desgraçado
Faça mal, a quem quer bem.

São Paulo, 21/07/2008
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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A Princesa Negra – Fábula – “Infanto-Juvenil’

A Princesa Negra – Fábula – “Infanto-Juvenil’


A cobiça descontrolada do ouro
Na ávida cupidez de alto lucro
Vê no povo africano o tesouro
Escravizando-o qual cavalo xucro

Negros e negras caçados em emboscados
E aos porões dos navios arrastados
Pra serem no Brasil negociados
E como moeda de troca são trocados

Famílias inteiras foram escravizadas
Até reis, rainhas e princesas, o foram
Pra longe dos seus e dos antepassados,
Com vil crueza, eles foram separados

E foi numa dessas cruéis tiranias
Que veio uma linda princesa negra
Dentre os escravizados nas etnias
Do longínquo continente Africano

Era alta, linda, qual tulipa negra
Tinha o perfume do jacinto e igual cor
De sua etnia a flor; não fugia à regra
Corpo, como modelado por escultor

Porém, a linda princesa era resoluta
E nela o grito de liberdade eclodiu
E a força do grito, transformou em luta
Luta que, com ela a escravidão aboliu

Negra princesa, que no recôncavo Baiano
Se destacou na luta contra a escravidão
De seu povo e contra o povo lusitano
Dezenas de naus queimadas, perseguição

Que teve ação de sua astúcia febril
Na batalha fabulosa de Itaparica
Por ocasião da independência do Brasil
A linda era felina igual jaguatirica

Por isso enfrentou a esquadra portuguesa
Auxiliada por mulheres de sua etnia
Mais de quarenta navios foi sua presa
E assim, com tochas, queimou a tirania !

Porangaba, 01/06/2013
 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia

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A MENINA E A FADA ! (Soneto - Infantil)

A MENINA E A FADA ! (Soneto - Infantil)


Sorrindo de alegria a linda princesinha
Corria pelos campos em busca de flores
Todo dia brincava de manhã à tardinha
Seu lar, não tinha casas nos arredores

Certo dia uma fada, cruzou seu caminho
E vendo-a sozinha de soslaio falou
Porque brincas sozinha, não tens amiguinho?
E tu, que só caminhas. A menina retrucou

Tenho súditos, amiga, eu sou uma fada !...
Pede o que quiseres. Eles te atenderão
Então a menina, surpresa e calada

Pediu à fada que um irmão lhe mandasse
Esta, com sua varinha que tem o condão
Prometeu, que por nove meses o aguardasse.

São Paulo, 02/05/2008 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia

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A casinha pequenina

A casinha pequenina 


Naquela pobre casinha 
O telhado é uma peneira 
Na chuva, é só goteira 
No quarto, sala e cozinha. 

No raiar do sol a pique, 
P’lo telhado esburacado 
Entra a luz por todo lado 
Fazendo inveja à casa chique 

Ao despontar a madrugada 
O sabiá na mangueira 
Trina a manhã inteira 
Tal como num conto de fada 

Naquela casinha singela 
Reina amor, felicidade 
E quem passa à frente dela 
Ao vê-la, sente saudade 

Seu jardim é um encanto 
Rosas, jasmim, margarida 
É um sonho à boa-vida 
A magia daquele recanto 

Bem na beira dum riacho 
De água pura, cristalina 
Orla florida de boninas 
É um sonho pro meu facho 

A casinha, é um meigo ninho 
Só pobre na edificação. 
Rica de amor e de pão, 
Do paraíso, um pedacinho ! 

São Paulo, 07/10/2014 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 


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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Comunicado

Comunicado

Prezados e estimados amigos, amigas e leitores que têm-me prestigiado com suas leituras nos meus  blogs e demais sites de poesias dos quais participo. Cumpre-me informá-los que, por motivos de saúde “infarto” no p. passado dia 5 de agosto o qual deixou-me algumas sequelas, dentre elas  a que me afetou a visão do olho esquerdo (passando a ver em duplicidade) e um formigamento constante no braço direito e perna direita. Tão logo me restabeleça, espero que o bom Deus me dê a oportunidade de continuar publicando meus humildes trabalhos. Desde já, agradeço vossa compreensão.

Armando A. C. Garcia

São Paulo, 26/08/2016

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O gênio da garrafa

O gênio da garrafa

Um gênio saiu da garrafa
E apresentou-se à menina
Que chorava sem parar
Perguntou-lhe: porque choras?

Toda chorosa, respondeu
Minha mãe, ali está morta
Eu, nada posso fazer
O gênio vendo a cena

Pediu à pobre pequena
Que fizesse uma oração,
Ela, orou com fervor
E como benção do céu

O bom Jesus respondeu
Tua mãe está doente
Chama médico eficiente
Que tua mãe não morreu.

A menina pediu socorro
Acorreu todo seu povo
E sua mãe se salvou
Graças ao gênio da garrafa

Que vendo-a ali a chorar
Desanimada, sem força
- Trouxe consigo a resposta
Pra sua mãe melhorar !

São Paulo, 18/07/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia


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quinta-feira, 7 de julho de 2016

A fada que quis ser gente !

A fada que quis ser gente !

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Esta estória é de uma fada
Que se quis passar por gente
De ser fada, estava cansada
Ser alguém, era atraente

Vestiu então roupas de moça,
Seus louros cabelos penteou
Só achou emprego na roça
No fim do dia... se queixou

Quando eu era uma fada
Só via encanto e beleza
De poderes era dotada
Dava ordens à natureza

Agora que virei gente,
Só trabalho, criatura
Foi ilusão aparente
Esta minha aventura

Quando fada, só contente
Com alegria constante,
Eu quero, é novamente
Ser fada, de ora avante !

São Paulo, 07/07/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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sábado, 11 de junho de 2016

A raposa e o galinheiro


A raposa e o galinheiro

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A  raposa e o galinheiro

Naquele bucólico lugar
Morava uma ladina raposa
E mal despontava o luar
Ia pegar a *penosa

O dono do galinheiro
Sofria duros ataques
Nem seu cachorro **alveiro
Evitava tantos saques

Assim, via dizimado
Dia a dia o galinheiro
Até que seu empregado
Resolveu por um paradeiro

Engendrou cobrir-se de plumas,
Pra ficar igual galinha
À noite esperou a chegada
Dessa tal de libertina,

Adentrar ao galinheiro
E fingindo-se galinha
Esperou, lá no poleiro
A pegadora de galinha

Quando ela ali entrou
Deu-lhe tremenda paulada
Que ganindo se queixou,
Ficou de perna quebrada

Desse dia em diante
Nunca mais ali voltou,
Dando paz ao sitiante
Que seu empregado ajudou !
                                       *galinha
                                                                              **de cor branca
São Paulo, 11/06/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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terça-feira, 10 de maio de 2016

Certo dia o Capitão





Certo dia o Capitão

Certo dia o Capitão
que comandava o navio
Sentindo a solidão
Da rota fez um desvio

Foi aportar numa ilha
Deserta? qual ilusão !
Morava nela uma filha,
Naufraga doutro Capitão

Era jovem, esbelta, linda,
De uma exótica beleza,
Que igual, não vira ainda
Apesar, da nua singeleza

O Capitão, encantado
Rendeu-lhe consideração,
E ofereceu-lhe adequado
O traje, do sacristão

Com todo respeito e lisura
Levou-a à embarcação
E ofereceu à criatura
Sua cama, seu colchão

A moça, ali se banhou
Nos aposentos privados
E, também se perfumou
Deixando todos cativados

Quando ao espelho se mirou
Ela nem acreditava,
Pois quando ali naufragou
De menina, não passava !

Agora, mulher adulta
Expandindo horizontes
Meio ingênua, meio inculta
Rústica, como flores dos montes

Sentindo-se apaixonado,
O Capitão não relutou,
Ante o amor almejado
A naufraga, ali esposou !

Pra felicidade geral,
Sua prol foi aumentando
Num clima angelical
E o capitão no comando.

Seu navio, virou lar
Ante a esposa que encontrou
Continuaram a navegar,
Até que a velhice chegou.

São Paulo 09/05/2016 (data da criação)        
Armando A. C. Garcia


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