quinta-feira, 24 de março de 2016

O Pintassilgo

O Pintassilgo 



Canta, canta, pintassilgo 
Que quero ouvir-te cantar 
Canta, canta, pintassilgo 
Que quero ouvir teu trinar 

Exuberantes melodias 
Surgidas do teu trinar 
Teu cântico é sinfonia 
Ecoando pelo ar 

Teu cântico é prazeroso 
Deslumbramento, leveza 
Do alto do ipê frondoso 
Fascínio da natureza 

Tua plumagem é bela 
Matizes de todas cores 
Tua postura singela 
Iguala-se à das flores 

Entoas cânticos sem fim 
No hábitat natural 
Teu cantar no meu jardim 
Exorta-me ao *abissal 

Pintassilgo, canta, canta, 
Que quero ouvir-te trinar 
O teu trinar me encanta 
Não me faças esperar 

Deslumbras com teu trinar 
As verdes copas da mata 
Tudo pára p’ra escutar 
Tua suave serenata 

Mesmo preso na gaiola 
Uma crueldade sem fim 
Manténs a mesma bitola 
No suave trinar sem fim 

Por seu encanto e beleza 
Todos pretendem ter um 
É um deslize com certeza 
Aprisionar-se algum ! 

*assombroso; espantoso; fig. misterioso
 

São Paulo, 14/04/2011 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 


Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com

Direitos autorais registrados
Mantenha a autoria do poema

Nenhum comentário:

Postar um comentário